ANÁLISE ESPACIAL DA VULNERABILIDADE SOCIAL EM PORTO ALEGRE (RS, BRASIL)
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
O estudo do modo de crescimento e distribuição da população nas cidades, a partir de temáticas sociais diversas, pode ser apoiado na utilização de modelos urbanos que ajudem a explicar a realidade espacial. Diversas propostas avançaram na formulação de modelos para as cidades latino-americanas, contribuindo para o campo de estudo dos mapas sociais urbanos. Neste contexto, o presente trabalho tem por objetivo central definir a distribuição espacial da vulnerabilidade social em Porto Alegre a partir da análise espacial quantitativa, utilizando indicadores sociais provenientes de dados censitários e aplicando técnicas de análise multivariada. Os resultados obtidos mostram a análise da distribuição espacial da vulnerabilidade social como um indicador do mapa social urbano, a partir da observação de elementos estruturais das cidades latino-americanas em Porto Alegre. Ao incorporar diversas tecnologias de informação geográfica para a obtenção de resultados concretos, trabalhos como este vêm sendo objeto de aplicação da pesquisa em Geografia Aplicada, com potencial contribuição para o planejamento e gestão mais eficientes do sistema socioespacial urbano
Downloads
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
1. Os autores mantém os direitos autorais e concedem ao Brazilian Journal of Research in Applied Social Sciences o direito de primeira publicação, com o trabalho publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. Esta licença permite que os reutilizadores distribuam, remixem, adaptem e construam o material em qualquer meio ou formato, desde que a atribuição seja dada ao criador. A licença permite o uso comercial.
Referências
BÄHR, J.; MERTINS, G. Idealschema der sozial-räumlichen Differenzierung Lateinamerikanischer Großstädte. Geographische Zeitschrift, v.69, p.1-33. 1981.
BARROWS, H. Geography as human ecology. Annals of the Association of American Geographers, v.13, n.1, p.1-14, 1923.
BERRY, B. J. L. Approaches to regional analysis: a synthesis. Annals of the Association of American Geographers, v.54, p.2-11, 1964.
BERTALLANFY, L. von. General system theory. foundations, development, applications. New York: George Braziller, 1968.
BLAIKIE, P.; CANNON, T.; DAVIES, I.; WISNER, B. At risk: natural hazards, people’s vulnerability and disasters. London: Routledge, 2002.
BOOTH, C. Labour and life of the people in London. 2.ed. London: Macmillan. 1902-1903.
BORSDORF, A. Como modelar el desarrollo y dinámica de la ciudad latinoamericana. EURE, v.29, n.86, p.37-49, 2003.
BRITO, M. M.; WEBER, E. J.; SILVA FILHO, L. C. P. Análise multi-criterio aplicada ao mapeamento da susceptibilidade a escorregamentos. Revista Brasileira de Geomorfología, v.18, n.4, p.719-735, 2017.
BULMER, M. The Chicago school of sociology. Chicago: The University of Chicago Press, 1986.
BUNGE, M. A la caza de la realidad: la controversia sobre el realismo. Barcelona: Gedisa. 2012.
BURGESS, E. W. The growth of the city: an introduction to a research project. In. PARK, R. E.; BURGESS, E. W.; MCKENZIE, R. D. (Eds.) The City. Chicago: The University of Chicago Press, p.35-41. 1925.
BURTON, I. The quantitative resolution and theoretical geography. The Canadian Geographer, v.7, p.151-162, 1963.
BUZAI, G. D. Geografía cuantitativa 2000+: 20 lecciones fundamentales y sus tendencias de evolución. Revista de Geografía, v.8, n.9, p.5-18, 2005.
BUZAI, G. D. Mapas sociales urbanos. Lugar: Buenos Aires, 2014. (1 ed., 2003)
BUZAI, G. D. Urban models in the study of Latin American cities, Innsbrucker Geographische Studien, v. 40, p. 91-108, 2016.
BUZAI, G. D. Geografía Global. La dimensión espacial en la ciencia y en la sociedad. Anales de la Sociedad Científica Argentina, v.263, n.3, p.9-26, 2018.
BUZAI, G.D. Megacidades da América Latina. Conceitos, modelos e Geografia dos processos de estruturação urbana. Anuário da Divisão de Geografia, n.14, p. 1-27, 2020.
CENSO DEMOGRÁFICO 2010: características da população e dos domicílios: resultados do universo. In: Sidra: sistema IBGE de recuperação automática. Rio de Janeiro: IBGE, 2011. Disponível em http://www.sidra.ibge.gov.br. Acesso em 25 de outubro de 2013.
DAVIES, W. K. D. Factorial ecology. Aldershot: Gower. 1984.
DOBSON, J. E. Automated Geography. The Professional Geographer, v.35, n.2, p.135-143. 1983
EGEA JIMÉNEZ, C.; SÁNCHEZ GONZÁLEZ, D.; SOLEDAD SUESCÚN, J. I. Vulnerabilidad soccia: posicionamientos y ángulos desde geografías diferentes. Granada: Editorial Universidad de Granada, 2012.
FORD, L. A new and improved model of Latin American city structure. Geographical Review, v.86, n.3, p.437-440, 1996.
FURTADO, B. A. Índice de vulnerabilidade das famílias: atualização (2003-2009) e recortes geográficos. Brasília: IPEA-Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, 2012. (Texto para discussão n. 1699). Disponível em http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=15124. Acesso em 27 de maio de 2013.
GARCÍA, R. Sistemas complejos. Barcelona: Gedisa, 2006.
GRIFFIN, E.; FORD, L. A model of Latin American city structure. The Geographical Review, v.70, n.4, p.397-422,1980.
HALL, P. Ciudades del mañana. Barcelona: Ediciones del Serbal, 1996.
HARRIS, C.; ULLMAN, E. The Nature of Cities. The Annals of the American Academy of Political and Social Sciences. v.242, p.7-17, 1945.
HASENACK, H.; WEBER, E. J.; MARCUZZO, S. F. (Org.). Diagnóstico ambiental de Porto Alegre: geologia, solos, drenagem, vegetação/ocupação e paisagem. Porto Alegre: secretaria Municipal do Meio Ambiente, 2008.
HERZER, H. Los desastres no son tan naturales como parecen. Medio Ambiente y Urbanización. v.8, p.30, 1990.
HOYT, H. The structure and growth of residential neighborhoods in American cities. Washington DC: Washington Federal Housing Administration, 1939.
JANOSCHKA, M. “Stadt der Inseln” Buenos Aires: Abschottung und Fragmentierung als Kennzeichen einer neuen Stadtmodells, RaumPlanung, v.101, p.65-70. 2002.
SENHORA, J.; WIESNER, K. O que são Sistemas Complexos. New Haven: Yale University Press. 2020.
PHLIPPONNEAU, M. Geografía aplicada. Barcelona: Ariel. 2001.
PRINCIPI, N. Propuesta teórico-metodológica para el análisis de riesgo y vulnerabilidad social ante la amenaza de inundaciones en la ciudad de Luján (Buenos Aires, Argentina). In: VILLERÍAS SALINAS, S.; GARCÍA CASTRO, N. (Eds.) Análisis de la vulnerabilidad social desde un enfoque multidisciplinario. Ciudad de México: Porrúa, p.75-89, 2018.
PRINCIPI, N. Geografía y sistemas de información geográfica: sus aportes a los estudios de riesgo. Geografía y Sistemas de Información Geográfica, v.13, p.1-3, 2019. (nota editorial)
PRINCIPI, N. El enfoque sistémico en el análisis de riesgos en geografía, Anuario de la División Geografía, v.14, p.1-8, 2020.
ROSNAY, J. de. El macroscopio: hacia una visión global. Madrid: AC, 1977.
SCHNORE, L. E. On the spatial structure of cities in the two Americas. In: HAUSER, P. M.; SCHNORE, L. E. (Eds.) The study of urbanization. New York: John Wiley, p.347-398, 1965.
SJOBERG, G. The preindustrial city: past and present. Glencoe: The Free Press, 1960.
SPM/PMPA, Secretaria do Planejamento Municipal da Prefeitura Municipal de Porto Alegre. Mapa da inclusão e exclusão social de Porto Alegre. Porto Alegre: Prefeitura Municipal de Porto Alegre, 2004. Disponível em http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/observatorio/usu_doc/mapa_da_inclusao_e_exclusao_social_de_porto_alegre.pdf. Acesso em 03 de junho de 2013.
WILCHES CHAUX, G. La vulnerabilidad global, In: MASKREY, A. (Ed.) Los desastres no son naturales. Bogotá: La Red Tercer Mundo Editores, p.11-44, 1993.
WHITE, G. F. Natural hazards: local, national, global. Oxford: Oxford University Press, 1974.