Violência e processos eleitorais na África Austral
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Resumo
Os países da África Austral, após um período de grandes crises violentas, frutos dos processos de independência e do contexto da Guerra Fria, pacificaram-se, em sua maioria, no final da década de 1990 e início dos anos 2000, com a exceção do Zimbábue, que segue sendo um dos principais focos de instabilidade na região. Na última década, todavia, episódios violentos tornaram-se recorrentes em alguns países da região. Grande parte dessas crises violentas relaciona-se aos processos eleitorais. Os conflitos atuais envolvem, assim, questões de representatividade e de restrição da participação política, evidenciando aspectos característicos do processo de construção do Estado e de suas instituições. O objetivo dessa pesquisa é analisar as crises violentas ocorridas nos países da África Austral, a partir de 2010, relacionadas com eleições e liberdade de organização política. Parte-se do pressuposto de que há uma relação entre as variáveis restrição de direitos políticos e conflitos internos. Os casos analisados, considerando os países da região que apresentam conflitos relacionados a aspectos políticos segundo o Conflict Barometer, serão: Angola, Moçambique, África do Sul, Tanzânia e Zimbábue. A pesquisa irá adotar a metodologia qualitativa e o método de abordagem será o comparativo.
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